O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou nesta
segunda-feira (2), em discurso na tribuna, que o senador e pré-candidato
tucano à Presidência da República, Aécio Neves (MG), tem “medo e crise
de pânico” quando se compara o Brasil atual, liderado pelo PT, e o de
ontem, administrado pelo PSDB.
Munido de dados oficiais de órgãos como o IBGE e o Banco Central, o
parlamentar comparou as gestões de Lula e Dilma (2003-2014) com a de
Fernando Henrique (1995-2002).
Humberto citou aumentos inimagináveis de preços de bens administrados
no governo tucano, incluindo gasolina, luz, água e gás de cozinha.
“Nos governos do PSDB, as tarifas dos ônibus urbanos subiram 203% em
apenas oito anos, o preço da gasolina explodiu em 223% e o telefone fixo
teve um aumento de 509%, mesmo depois de o PSDB ter vendido todas as
nossas teles. As tarifas de água e esgoto aumentaram em 169%, os planos
de saúde subiram 188% e o preço do botijão de gás, que durante mais da
metade do governo Lula não teve um único centavo de aumento, nos
governos do PSDB cresceu 452%”, enumerou.
Segundo Humberto, naquele período, a tarifa da energia elétrica
também aumentou 254%, o que “não impediu o Brasil de ser submetido a um
vergonhoso apagão entre os anos de 2001 e 2002, gerando um prejuízo de
R$ 45 bilhões ao país, segundo o Tribunal de Contas da União”.
“Em suma, quando o PSDB do senador Aécio Neves, pré-candidato do
partido à Presidência da República comandava o Brasil, todos esses
preços sensíveis à população subiram numa média de mais de 200%. Vou
repetir os dados do Banco Central: no governo Fernando Henrique, mais de
200% de aumento médio nos preços das passagens de ônibus, do gás, da
luz, do telefone, da gasolina para os trabalhadores. No governo Dilma,
11%”, resumiu.
O líder do PT lembrou ainda que nos governos do PT a inflação está na média de 5,8%, enquanto nos do PSDB foi superior a 9%.
Além disso, o senador questionou o comportamento da oposição diante
das peças publicitárias exibidas pelo Partido dos Trabalhadores que
fazem um comparativo entre o Brasil de hoje e o do passado.
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