TEREZA CRUVINEL
Devolvendo os
cargos no governo federal, Eduardo Campos deixou principalmente o PT
pernambucano em saia justa. Amanhã, diz o senador Humberto Costa, a
executiva regional se reunirá para
decidir se responde na mesma moeda, devolvendo os cargos que ocupa no governo estadual. “Vamos discutir, mas evitando rompantes e hostilidades”, diz ele.
decidir se responde na mesma moeda, devolvendo os cargos que ocupa no governo estadual. “Vamos discutir, mas evitando rompantes e hostilidades”, diz ele.
Na verdade,
os petistas devem estar confusos com os sinais emitidos por Dilma e
Campos ao acertarem novo encontro, depois de ela ter pedido ao ministro
do PSB Fernando Bezerra para ficar no cargo até o dia 29. Há quem veja
nisso algum movimento de Lula. Seja o que for, melhor ir devagar com o
andor. E se, lá na frente, ele desistir da candidatura? E se concorrer,
mas não chegar ao segundo turno, quando seu apoio será valioso?
Mesmo assim,
os petistas já se preparam para a disputa estadual. Se Eduardo apoiasse
Dilma, eles apoiariam o candidato dele. Como isso agora é improvável,
podem lançar a candidatura do ex-prefeito João Paulo ou apoiar o senador
Armando Monteiro. O PSDB, embora torça pela candidatura Campos,
precisará de palanque no Estado. O candidato deve ser Daniel Coelho,
segundo colocado na eleição municipal do ano passado.
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