Há
29 anos no Ministério Público Federal, o novo procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, poderia ter se aposentado já nesta semana. Na
terça-feira passada, porém, ele assumiu o comando do órgão no País. Foi eleito pelos colegas em votação interna, aprovado pelo Senado e nomeado pela presidente da República, Dilma Rousseff.
Afastando-se
da linha de seu antecessor, Roberto Gurgel, Janot afirma nesta
entrevista não ser possível dizer que o escândalo do mensalão foi o
maior do Brasil. E avisa: 'Pau que dá em Chico dá em Francisco',
sugerindo como será a atuação da Procuradoria-Geral da República no
julgamento do mensalão mineiro, que envolve os tucanos. O caso deve ser
avaliado no Supremo Tribunal Federal só em 2015, após a conclusão da
nova fase do julgamento do mensalão, prevista para o ano que vem.
Mineiro,
57 anos completados no domingo passado, Janot exercerá mandato de dois
anos, prometendo transparência e isonomia nas investigações. E diz que a
marca de sua gestão será a simplicidade. Continue lendo aqui a matéria com a entrevista na íntegra. (O Estado de S. Paulo – Felipe Recondo e Andreza Matais)
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