O
fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi condenado no final da
noite de ontem a 30 anos pela morte da missionária norte-americana
Dorothy Stang, em 2005. O advogado do réu disse que vai informar o
Tribunal nesta sexta-feira que tem interesse em recorrer da decisão.
O julgamento
de ontem foi o quarto pela mesma acusação. Nos três julgamentos
anteriores, Bida foi absolvido uma vez e condenado duas vezes. No
último, em 2010, Bida foi condenado a 30 anos de prisão, mas o STF
(Supremo Tribunal Federal) anulou o julgamento em maio deste ano, sob o
entendimento de que a defesa do fazendeiro havia sido cerceada.
Bida era dono
de um lote de terra em Anapu (a 766 km de Belém) visado por Dorothy
para a criação de um assentamento. Cinco pessoas são acusadas de
participar do crime: além de Bida, Regivaldo Galvão, o Taradão, também
foi condenado como mandante, mas foi solto por força de habeas corpus em
2012.
Rayfran das
Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista foram condenados,
respectivamente, como autor e coautor do homicídio. Amair Feijoli, o
Tato, foi acusado de ser o intermediário entre os executores e os
mandantes. (Folha Online)
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