O deputado federal João Paulo utilizou o princípio da “simetria”
para justificar a sua defesa da entrega dos cargos ocupados pelo PT no
Governo do Estado e da Prefeitura do Recife, em resposta à saída do PSB
do Governo Dilma Rousseff (PT). “O líder do PSB na Câmara Federal, o
Beto Albuquerque, disse que o PT deveria deixar todos os cargos que
ocupa em gestões socialistas. Por simetria, o PT tem que deixar, pela
simetria a esse pensamento, os cargos”, indicou.
Contudo, o deputado federal minimizou os prováveis efeitos da decisão
do PSB, frisando que não deverá assistir à migração do PSB para a
oposição formal à presidente Dilma Rousseff. Conforme João Paulo, o fato
de o governador Eduardo Campos ter assegurado que o seu partido seguirá
na base é suficiente para assegurar esse status.
“Eu confio na fala do governador. O PSB não vai fazer oposição à
Dilma. Ele disse isso, então, temos que confiar nele. Temos que confiar
na palavra do presidente nacional do PSB”, destacou João Paulo.
O PT ocupa as Secretarias estaduais de Transportes, com Isaltino
Nascimento; de Cultura e Fundarpe, com Fernando Nascimento; e a
executiva de Agricultura, com Oscar Barreto. Na Prefeitura do Recife, a
legenda conta com a pasta de Habitação, com Eduardo Granja.
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