O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anuncia nesta terça-feira (25) medidas para a formação de médicos e atração de profissionais - entre eles, estrangeiros - às regiões do interior do país. O anúncio será feito um dia após a presidente Dilma Rousseff (PT) enfatizar um pacto pela saúde durante reunião emergencial com governadores e prefeitos das principais capitais.
No encontro, convocado para buscar respostas às demandas da onda de protestos pelo país, Dilma afirmou que o Governo Federal vai abrir mais de 11 mil vagas de graduação em medicina e 12 mil em residência médica. Também há previsão de aumento no número de bolsas para estudantes interessados em participar de projetos da rede pública.
A presidente disse que os investimentos na formação de profissionais brasileiros é uma prioridade, mas que o Brasil não pode esperar para preencher as vagas nas áreas mais remotas. "Quando não houver a disponibilidade de médicos brasileiros, contrataremos profissionais estrangeiros para trabalhar com exclusividade no Sistema Único de Saúde", explicou.
No anúncio desta terça, Padilha apresenta ainda dados da primeira avaliação sobre o Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), que busca atrair médicos para as regiões onde há maior carência de profissionais.
De acordo com o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, a demanda das prefeituras em todo o país foi de 13 mil médicos – dessas, apenas 3.800 vagas foram preenchidas pelo programa.(Do blog de Magno Martins)
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