Na
Espanha, O governo brasileiro primeiro com Lula e agora com a presidente Dilma está comprovando a certeza de que crises
econômicas não se resolvem com redução de salários, aumento de impostos,
demissões em massa no serviço público e nas empresas privadas e muito menos com privatizações como fizeram os governos Demo/tucanos de FHC, e nem suprimindo direitos sociais. Essa receita, tão a gosto
dos países e das comunidades financeiras que controlam o planeta, vem
determinando de Norte a Sul a reação dos explorados.
Tanto
em Cadiz como em Madri, as multidões em protesto tumultuaram e até
impediram a passagem de comitivas estrangeiras empenhadas em impor a
fórmula dos ricos e dos especuladores sobre as massas que, como sempre,
vêem-se condenadas a pagar a conta das falcatruas de quantos as dirigem.
Desde
o início da crise que a presidente brasileira insurgiu-se contra a
solução das elites, infelizmente ainda dominante. Foi bom que ela
assistisse ao vivo e em cores a demonstração do esgotamento e da
falência do modelo que os governos progressistas do PT rejeitaram desde o primeiro momento. Isto com certesa terá
reforçado as convicções deste governo de que o caminho para se sair da atual crise mundial que os ricos causaram é com consumo, trabalho e respeito aos avanços sociais.
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