É irrelevante a discussão sobre quem serão o ministro da Justiça e o diretor da Polícia Federal.
Quem entra, independente da sua desqualificação pessoal, o fazem com a condição de serem cúmplices de Jair Bolsonaro numa operação de obstrução ao Poder Judiciário que, tardiamente, resolve investigar o clã presidencial.
É o preço que se paga pelas ambições do Judiciário, do Ministério Público e da própria PF em terem encontrado como resultado de suas ambições em chave para se tornar uma mixórdia, como são hoje.
Jair Bolsonaro tomará o controle da área policial, como Moro antes o tinha.
Ou alguém acha que a ligação entre Maurício Valeixo e Sérgio Moro era diferente da que Bolsonaro pretendia e pretende ter?
Os hackers de Araraquara foram descobertos em tempo recorde, ao contrário dos assassinos de Marielle Franco e os cúmplices do Queiroz.
As flechas de Rodrigo Janot viraram flácidos chuviscos de Augusto Aras.
O bambu, afinal, se verga muito, para sobreviver ao vento.
Moro foi uma virose mortal para o sistema judicial brasileiro. Contaminou em massa e tornou quase impossível respirar o ar do estado de Direito e de um regime de garantias.
A saída do governo Bolsonaro não representa muito, porque, como se viu nas ruas de Brasília, hoje, a malta que o apoiava agora grita contra ele e pelo capitão patético.
O aprendiz de feiticeiro togado conjurou os espíritos bestiais que avançam contra ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário