O presidente Bolsonaro não anda nervoso e agredindo jornalistas apenas por causa das reações nas ruas aos cortes de 30% nas verbas destinadas às universidades federais. Seu inferno astral tem nascedouro mais complexo, é familiar, está dentro de casa: a quebra dos sigilos fiscal e bancário do seu filho Flávio, senador da República, autorizado pela Justiça.
Relatório do Ministério Público do Rio (MPRJ) aponta indícios de que Flávio Bolsonaro comprou e vendeu imóveis para lavar dinheiro, no valor de R$ 9 milhões. O MP também aponta indícios de que houve um esquema criminoso organizado no gabinete do senador quando ele era deputado estadual no Rio. O negócio é mais cabeludo do que se possa imaginar.
Uma investigação do Ministério Público do Rio aponta indícios de que um esquema no gabinete do então deputado estadual tinha clara divisão de tarefas para desviar recursos públicos. Promotores afirmam ainda que o ex-motorista Fabrício Queiroz tentou assumir a responsabilidade sozinho “para desviar o foco”. Flávio tira o sono do pai porque está sendo investigado por peculato, apropriação de bens alheios e lavagem de dinheiro.
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