Bolsonaro na iminência de uma ‘grande confusão’
Na sua fala no painel dos ex-presidenciáveis na Brazil Conference, em Boston, Ciro Gomes disse que o Brasil sob Jair Bolsonaro está na iminência de “uma grande confusão”. Ele fez críticas à política fiscal do governo, mas afirmou que Paulo Guedes, “alguém com formação em Chicago”, não pode ser chamado de “Tchuthuca nem Tigrão”, porque é alguém inteligente.
No estilo “metralhadora giratória” que lhe caracteriza, Ciro distribuiu críticas aos colegas de painel, a Bolsonaro, a Dilma Rousseff, ao PT, aos demais ex-candidatos que nem estão no painel, a Fernando Henrique Cardoso, a Donald Trump e muitas outras pessoas.
Criticou, como Alckmin já fizera, o alinhamento incondicional de Bolsonaro a Trump, que chamou de “vassalagem vergonhosa”.
Brasil caudatário de Trump
Já Geraldo Alckmin na mesma coferência, iniciou sua fala sobre os 100 primeiros dias do governo Jair Bolsonaro criticando aspectos da gestão, como a política externa. “O Brasil é caudatário do Trump, sem a menor necessidade. Compra uma briga com o mundo árabe de graça”, afirmou. Para o tucano, o governo sofre um “desgaste de material” muito rápido, com as avaliações de ruim e péssimo superando o ótimo e bom. “O governo está fazendo discussões sem sentido, como se foi golpe ou não foi golpe”, afirmou.
Alckmin disse que o PSDB não vai entrar na base, nem terá cargos no governo. Ele desdenhou da discussão sobre nova e velha política. “Quem começou a implementar a austeridade fiscal em São Paulo foi Franco Montoro, um homem no fim da vida”, afirmou. (Estadão – BR 18)
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