POR FERNANDO BRITO no Tijolaço
Marcelo Auler, no seu blog, publica a representação do Coletivo de Advogados e Advogadas Pela Democracia ao Ministério Público apontando um total de 31 pessoas que incitaram a atos de violência contra a Caravana de Lula ao Sul do país, dez deles com possibilidade de terem relação com o atentato terrorista, a tiros, contra os ônibus da Caravana lulista;
O atentado à caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na noite de terça-feira (27/03) nas proximidades da cidade de Sete Quedas (PR) pode ter sido devidamente planejado em um grupo de WhatsApp – “Caravana Contra Lula, 26/03” – por, pelo menos, dez pessoas, incluindo M.B., moradora de Foz do Iguaçu (PR).
Nos diálogos na noite de segunda-feira, ela questiona: “Onde arruma esse miguelitos” (os pregos de várias pontas que realmente foram usados para furar pneus dos ônibus).
Nas postagens feitas neste grupo do WhatsApp, H.C., de uma cidade no interior do Paraná com DDD 45, fala em ir ao Paraguai comprar um fuzil. Nisso recebe a recomendação de A.S., também do interior paranaense (região com DDD 43): “vai na loja de armas compra uma puma 38 ou 44 é mais fácil do que vc imagina“.
Em seguida, M. da região com DDD 45, palpita: “Aí só se posicionar do outro lado do rio e manda uma bala certeira”.
O mesmo M. aparece em seguida recomendando “Atirem só nós pneus. Não vão acertar alguma besta daqueles que seguem a caravana”.
Outro participante – M.K. –, porém, sugere que a culpa seja atribuída aos “próprios capangas do Lula. Dentro do assentamento do MST, e com o ônibus parado, como indica os buracos das balas“.
Não se tem notícias de que as investigações oficiais tenham produzido nada, até agora, apesar da reação do delegado de Laranjeiras do Sulem sugerir que afastado do caso por ter dito que havia nele uma tentativa de homicídio.
“Se há disparo de arma de fogo em direção a diversas pessoas em um ônibus, isso será considerado, em um primeiro momento, tentativa de homicídio, aqui e em qualquer lugar do mundo, embora se respeite opiniões diversas, desde que juridicamente fundamentadas”, disse em nota divulgada à noite.
Ao que parece, há gente na hierarquia da Segurança do Estado do Paraná que prefere considerar dar tiros uma forma de protesto.
Leia a apuração detalhada que advogados, com mil vezes menos recursos que a polícia, já fizeram até agora. até agora no blog do repórter.
Nenhum comentário:
Postar um comentário