Há
uma semana chamamos a atenção do leitor para a blitz desenvolvida na
mídia pelo ex-presidente Fernando Henrique. Uma atuação digna de
candidato para valer à presidência da República, porque jamais alguém
frequentou tanto assim jornais, televisões, rádios, redes sociais e toda
a parafernália eletrônica posta à sua disposição por razões mais do que
obvias. Dele fluem palpites sobre os assuntos mais variados, como se
fosse o maestro de todas as orquestras e o capitão de todos os times.
Seu objetivo inicial parece de anular os três tucanos que perdem tempo
na definição do preferido do PSDB. Imagina-se o quartus nessa disputa
que se segue à demolição do PT. Não obstante estar na década dos
oitenta anos de idade, comporta-se como um garotinho pleno de energia.
É
claro que o sociólogo segue um organograma minucioso, impulsionado
pela ambição do retorno. Por que não? Afinal, apanhou durante treze
anos e agora imagina-se na condição de quem remou por tanto tempo contra
a maré e agora surfa num tsunami capaz de favorecê-lo. Seria um
despropósito, mas é assim que o processo se desenvolve, facilitado pelo
eclipse dos companheiros. Não se negará o direito de FHC imaginar-se
outra vez no Planalto, completando a trajetória interrompida pelos anos
Lula. Dependesse dele e terminaria de vez com o capítulo das esquerdas
no poder.
Resta
saber onde as coisas vão dar. Michel Temer estimula a aliança, mesmo
sabendo dos perigos do racha cada vez mais evidente na população.
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