De repente, sempre movido por influência
de manipulação de dados, muita gente tem se posicionado contra a
possibilidade real de se ter a CMPF por algum tempo visando superar a
crise econômico – financeira, embora seja fácil de atestar que mais de
66% da população brasileira contribuirá no máximo com R$ 0,96
centavos/mês, portanto, menos do que R$ 1 Real.
Para quem ganha, por exemplo, 1 Salário Mínimo na ordem de R$ 800,00 a
contribuição mensal será de apenas R$ 0.16, da mesma que, na sequência,
R$ 0,32 para 2 Salário Mínimos e por aí vai.
Conforme levantamento enviado à Coluna por um Expert em Finanças e
ex-diretor de Bancos nacionais, mais de 66% da população brasileira
contribuirá com menos de R$ 1 real por mês, portanto, não faz o menor
sentido a gritaria tomada de pânico de muitos que trabalham dessa forma
para manter o “quanto pior, melhor”.
Aliás, é preciso levar em conta ainda dados do Ministro Nelson
Barbosa mostrando o percentual da renda monetária das famílias no País,
por faixa de renda em múltiplos do salário minino,que é o seguinte:
- 20,1% renda familiar até 2 salários mínimos
- 16,15% renda familiar de 2 a 3 salários mínimos
- 30,1% renda familiar entre 3 e 6 salários mínimos
- 15,9% renda familiar entre 6 e 10 salários mínimos
- 7,6% renda familiar entre 10 e 15 salários mínimos
- 5,4% renda familiar entre 15 e 25 salários mínimos
- 3,8% renda familiar de mais de 25 salários mínimos
Com base nesse levantamento, se levarmos em conta 81,9% da renda
familiar brasileira, os números de participação serão os seguintes:
Salários Ganhos CPMF 0,2%
7 1,12
8 1,28
9 1,44
10 1,60
Trocando em miúdos, usar a grande maioria dos brasileiros
considerados de classe social menos abastada, os pobres em si, para
justificar o veto à CPMF é contrariar a matemática com uso político
apenas.
Walter Santos
Walter Santos é publisher da Revista NORDESTE e do Portal WSCOM
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