Da Folhapress
Cerca de 400 petistas e militantes de movimentos sociais se reuniram
nesta sexta (7) em frente ao Instituto Lula, no Ipiranga (região sul de
São Paulo), para protestar contra a intolerância e dar um abraço
simbólico no local.
Alvo de uma bomba caseira na semana passada, o instituto é o local
onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva costuma despachar quando
está em São Paulo.
Lula chegou ao local pouco antes das 13h, acompanhado do presidente
do PT, Rui Falcão, da ex-primeira-dama Marisa Letícia, e do presidente
do IL, Paulo Okamotto. Ele foi recebido sob forte comoção, aos gritos
de: “Lula, guerreiro, do povo brasileiro” e “Olê, olê, olá, Lula, Lula”.
O ex-presidente cumprimentou militantes, beijou um bebê e, em seguida, entrou no instituto sem falar com a imprensa.
Com a presença de petistas históricos, como o próprio Rui Falcão e o
secretário municipal Eduardo Suplicy, o protesto teve ainda distribuição
de flores brancas e vermelhas.
“O Lula é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”, entoavam os
participantes. Também estavam presentes o secretário Alexandre Padilha –
terceiro colocado na disputa pelo governo paulista em 2014-, o senador
Lindbergh Farias (PT-RJ) e a deputada Benedita da Silva (PT-RJ).
Os presentes também pediram que os responsáveis pela bomba jogada no local sejam descobertos e punidos.
O CASO
Por volta das 22h da quinta-feira (30), um carro que passou em frente ao Instituto Lula, no bairro do Ipiranga (zona sul), jogou a bomba, de acordo com o próprio instituto. Segundo a reportagem apurou, as imagens das câmeras de segurança do instituto possibilitaram identificar o que havia ocorrido e o horário, mas não a placa do automóvel.
Por volta das 22h da quinta-feira (30), um carro que passou em frente ao Instituto Lula, no bairro do Ipiranga (zona sul), jogou a bomba, de acordo com o próprio instituto. Segundo a reportagem apurou, as imagens das câmeras de segurança do instituto possibilitaram identificar o que havia ocorrido e o horário, mas não a placa do automóvel.
A explosão provocou um buraco na porta da garagem do prédio, que é
feita de metal. À reportagem Celso Marcondes, diretor do Instituto Lula,
afirmou que o ato foi um “ataque político”.
Investigadores da Polícia Civil foram ao local para fazer uma perícia dos danos causados ao edifício.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o caso está sendo
investigado – em nota, a pasta informa que houve danos materiais, mas
reitera que não houve feridos. Um boletim de ocorrência foi registrado
no 17º DP, também no Ipiranga.
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