247 - O colunista Janio de Freitas criticou neste
domingo, 2, as declarações do procurador de República, Deltan Dallagnol,
por fazer pregação contra a corrupção durante palestra num seminário
teológico da Igreja Batista, no Rio de Janeiro.
"Dallagnol pediu que seus irmãos de fé acompanhem a página de
determinado pastor na internet, que difunde o espírito cruzado da Lava
Jato. E foi mais longe: concitou à mobilização dos crentes para uma
agenda de manifestações "contra a corrupção". Entre elas, uma pregação
que se pretende de âmbito nacional. Quando? No 16 de agosto que os
pregadores do impeachment de Dilma escolheram para voltar à rua",
afirmou Janio.
Em reportagem deste fim de semana da revista Época, Deltan Dallagnol,
afirmou que não se envolveria com as manifestações do dia 16, porque
elas têm característica impeachment. "E a gente não acredita que o fim
da corrupção endêmica vai ser pela mudança de um governante", afirmou
Dallagnol. "Nossa atuação não é política. Não vamos nos vincular a isso,
por um risco de má interpretação de nossa postura e de nossa atuação",
ressaltou (leia mais).
Janio de Freitas, entretanto, discorda. "Por meio de Deltan
Dallagnol, a Lava Jato se assumiu como ação política –o que os
princípios e os fins da Procuradoria da República não admitem",
afirmou.
Leia na íntegra a coluna de Janio de Freitas na Folha.
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