247 – As eleições nos países da América do Sul
reforçaram o vigor da democracia e mostraram que o povo prioriza a
inclusão social e a distribuição de renda, discursou a presidente Dilma
Rousseff nesta sexta-feira 5, em Quito, no Equador, durante a cúpula da
Unasul, bloco que reúne os 12 países do continente.
"As eleições em cinco países demonstraram o vigor das nossas
democracias, com escrutínios marcados pela expressiva participação
popular e a mais ampla liberdade de expressão. Nessas eleições, saiu
vitoriosa a agenda da inclusão social, do desenvolvimento com
distribuição de renda e do combate à desigualdade e da garantia de
oportunidades, que caracteriza nossa região nos últimos anos", afirmou.
Em uma fala de cerca de 15 minutos, ela também destacou as vitórias
de Tabaré Vasquez, no Uruguai, Michele Bachellet, no Chile, Evo Morales,
na Bolívia, e Juan Manuel Santos, na Colômbia, além da sua no Brasil.
Ela definiu sua reeleição como sendo a renovação do apoio da sociedade a
"um projeto que combina inclusão social, combate à pobreza e busca
aumentar a competitividade".
Dilma afirmou ainda que a crise internacional "afetou profundamente" o
Brasil e que devido ao cenário "cada vez mais conturbado pelas
incertezas de ordem política e econômica", é extremamente importante a
"integração dos países da nossa região. A presidente citou "um quadro
difícil na Europa", uma "recessão no Japão" e "uma recuperação nos
Estados Unidos, mas que ainda não mostra toda a sua força".
A presidente destacou o crescente peso da região como interlocutor
global, que tem como características principais o diálogo e a
cooperação. Ela apontou para novas interlocuções nos próximos anos. "Por
isso, tenho certeza que ao longo dos próximos anos vamos também
diversificar e buscar novas interlocuções", afirmou.
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