247 – O ex-presidente do STF Joaquim Barbosa colheu
nesta segunda-feira 30, na seção do Distrito Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil, uma parte do que semeou no exercício do cargo. Ele
teve seu pedido de registro profissional como advogado recusado pela
OAB-DF, sob a justificativa, registrada pelo presidente da entidade,
Ibaneis Rocha, de ter "ferido a ética profissional".
Barbosa destratou dois advogados, Maurício Corrêa, já falecido, e
José Gerardo Grossi, durante seu período como ministro do Supremo. A
OAB, em cada uma das ocasiões, realizou atos de desagravo aos
profissionais.
Em junho, durante uma de suas últimas sessões no STF e numa cena que
foi transmitida ao vivo pela TV Justiça, Barbosa mandou que seguranças
retirassem da corte o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o
ex-presidente do PT José Genoíno. O gesto despertou indignação em
diferentes setores da Justiça.
Agora, Barbosa terá de recorrer à comissão de seleção da OAB se
quiser pertencer à classe que, nitidamente, não o quer. Ele foi
comunicado do indeferimento de seu pedido nesta segunda 30.
Barbosa também pode recorrer à Justiça para ter direito ao registro
da Ordem. Ele é formado em Direito e antes de ser ministro do STF era
procurador da República concursado. O problema é o risco de ser
humilhado novamente, com outras recusas.
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