Dilma Rousseff durante entrevista em hotel de SP
(Foto: Peter Fussy/G1)
(Foto: Peter Fussy/G1)
A presidente Dilma
Rousseff, candidata à reeleição, afirmou em entrevista neste domingo
(28) em um hotel de São Paulo que a modernidade "não é um calhamaço de
papel" e que, por isso, o programa para um segundo mandato são "o
governo e as propostas".
Dilma foi questionada sobre o motivo de o PT ainda não ter um programa de governo documentado, a exemplo de Marina Silva (PSB) e do que prometeu fazer nesta segunda-feira Aécio Neves (PSDB).
"O alicerce do meu programa
é o meu governo [...]. Se tem alguém com proposta sou eu. O documento é
o governo e as propostas. A modernidade não é um calhamaço de papel",
declarou.
Ela relacionou propostas
que já lançou, como a do programa Mais especialidades; a de um modelo de
segurança pública integrado, como o utilizado na Copa do Mundo; mais
vagas para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tecnico e Emprego
(Pronatec) e para o programa Ciência sem Fronteiras; a terceira etapa do
programa MInha Casa MInha VIda; e a proposta de combate à corrupção
pela qual a prática de caixa 2 passaria a ser crime.
"Nada meu é teórico. Não
vou flexibilizar a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] nem que a
vaca tussa, nem dar independência ao Banco Central. Sou a favor dos
bancos públicos, O BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social] é atualmente o terceiro maior banco de fomento do mundo, atrás
de China e Alemanha. Não vou enfraquecê-lo", afirmou.(Do blog de magno martins)
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