Clientes encontram agências com cartazes e funcionários informando sobre paralisação
Peterson Mayrinck, com informações de Mário Rolim - do FolhaPE
Mário Rolim/FolhaPE
Neste primeiro dia da greve dos bancários, a população começou a sentir
os efeitos da paralisação no seu dia-a-dia. Agências com avisos,
cartazes e até mesmo funcionários informam a interrupção do atendimento,
nesta terça-feira (30), preparando os clientes para as dificuldades que
terão que enfrentar por tempo indeterminado.
Mário Rolim/FolhaPE
Cerca de 500 agências bancárias da rede pública e privada no Estado
paralisaram suas as atividades rotineiras, mantendo o acesso a máquinas
de autoatendimento nos locais. Em bairros do centro do Recife – como o
Bairro do Recife, Boa Vista e Derby – poucos funcionários dos bancos
estavam nas agências, assim como um limitado número de clientes
procurava atendimento. Na Agamenon Magalhães, o Banco do Brasil (BB) era
o mais movimentado, mas ainda assim aquém da sua circulação usual. Já
na rua Sete de Setembro, a unidade do BB exibia clima de normalidade.
Segundo o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, a paralisação foi o
único meio encontrado pela categoria para garantir avanços nas
negociações da Campanha Nacional deste ano, que ocorrem desde o último
dia 11 de agosto. Os profissionais consideraram insuficiente e
rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 7% (0,61% de ganho real),
além dos 7,5% de aumento no piso. Entre as reivindicações da categoria
estão o reajuste salarial de 12,5% e a valorização do piso para R$
2.979,25 - valor equivalente ao salário mínimo calculado pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese).
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