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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Primeiro dia de greve com pouco movimento nos bancos do Centro do Recife

Clientes encontram agências com cartazes e funcionários informando sobre paralisação

Peterson Mayrinck, com informações de Mário Rolim - do FolhaPE

Mário Rolim/FolhaPE
No BB da Sete de Setembro, movimento era normal
Neste primeiro dia da greve dos bancários, a população começou a sentir os efeitos da paralisação no seu dia-a-dia. Agências com avisos, cartazes e até mesmo funcionários informam a interrupção do atendimento, nesta terça-feira (30), preparando os clientes para as dificuldades que terão que enfrentar por tempo indeterminado.
Mário Rolim/FolhaPE
Movimentação abaixo do normal no Centro
Cerca de 500 agências bancárias da rede pública e privada no Estado paralisaram suas as atividades rotineiras, mantendo o acesso a máquinas de autoatendimento nos locais. Em bairros do centro do Recife – como o Bairro do Recife, Boa Vista e Derby – poucos funcionários dos bancos estavam nas agências, assim como um limitado número de clientes procurava atendimento. Na Agamenon Magalhães, o Banco do Brasil (BB) era o mais movimentado, mas ainda assim aquém da sua circulação usual. Já na rua Sete de Setembro, a unidade do BB exibia clima de normalidade.
Segundo o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, a paralisação foi o único meio encontrado pela categoria para garantir avanços nas negociações da Campanha Nacional deste ano, que ocorrem desde o último dia 11 de agosto. Os profissionais consideraram insuficiente e rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 7% (0,61% de ganho real), além dos 7,5% de aumento no piso. Entre as reivindicações da categoria estão o reajuste salarial de 12,5% e a valorização do piso para R$ 2.979,25 - valor equivalente ao salário mínimo calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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