sexta-feira, 4 de abril de 2014

Dilma tem 43% dos votos em pesquisa do governo

247 – Uma pesquisa encomendada pelo governo federal mostrou ontem que a presidente Dilma Rousseff tem 43% das intenções de voto, noticiou hoje no Twitter o colunista Ricardo Noblat, do Globo. O percentual daria à candidata do PT à reeleição vitória no primeiro turno, uma vez que estaria bem à frente de seus adversários, o senador Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), que deixou o governo de Pernambuco nesta quinta-feira.
O resultado é o mesmo apontado pela última pesquisa Ibope de intenção de noto, divulgada no dia 20 de março. Nela, Dilma aparecia com 43%, enquanto Aécio teve 15% e Campos, 7%. O resultado do levantamento do governo é positivo para Dilma, que não apresentou queda desde então. Neste sábado 5, o Datafolha divulga uma nova mostra, agora já com a repercussão da crise da Petrobras no Congresso.

Abaixo, reportagem anterior do 247 sobre a pesquisa preparada pelo Datafolha, que traz um formato de perguntas feito sob medida contra Dilma:
Datafolha foi feito sob medida contra Dilma
A pesquisa Datafolha que será divulgada neste fim de semana deve apontar queda da presidente Dilma Rousseff e alta dos oposicionistas Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos, do PSB. O motivo para isso é a própria estrutura do questionário preparado pelo Datafolha, que foi obtido pelo 247.
Uma análise linguística demonstra que o questionário gera uma percepção de mal-estar nos entrevistados, segundo análise do site Mudamais.com.
A intenção de voto para presidente da república é abordada em oito questões. No entanto, antes disso, são colocadas quatro sobre a percepção do governo Dilma, três sobre a percepção do país atual, sete sobre a percepção da economia, quatro sobre violência, duas sobre a Copa do Mundo, uma sobre os protestos de junto, cinco sobre a questão da refinaria de Pasadena, comprada pela Petrobras, cinco sobre a percepção de emprego e três sobre a falta de chuvas e o abastecimento de água e energia – neste caso, com um detalhe: embora São Paulo esteja à beira de um racionamento de água, o problema é apresentado como federal, capaz de produzir apagões.
Segundo o professor Dioney Moreira Gomes, do Departamento de Linguística da Universidade de Brasília, a sequência e os termos usados na pesquisa do instituto Folha, de Otávio Frias Filho, demonstração tendenciosidade e o desejo de produzir um resultado: queda da presidente Dilma, alta dos oposicionistas.
Veja aqui o formato das perguntas.

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