domingo, 12 de janeiro de 2014

O paradoxo Globo: em "crise", mas bilionários?

247 - No universo paralelo das Organizações Globo, o Brasil está mergulhado numa profunda crise econômica – ainda que o desemprego seja o mais baixo da história.
Na coluna de Miriam Leitão, no jornal O Globo, um "espectro" ronda o País. Trata-se da possibilidade de rebaixamento do risco-Brasil, o que já foi negado pelas próprias agências internacionais (leia aqui).
Na revista Época, também das Organizações Globo, o colunista Guilherme Fiúza adentra na economia e condena o que chama de "picaretagem" do ministro Guido Mantega, que seria o anúncio do superávit fiscal cumprido em 2013 (leia aqui).
Também no Globo, um editorial, que expressa a opinião dos donos, transmite a ideia de que o Brasil vai tão mal, mas tão mal, que não pode mais elevar o salário mínimo (leia aqui).
Os Marinho, portanto, estão "nervosinhos". E como estão "nervosinhos" decidiram intensificar sua guerra psicológica contra o governo Dilma.
Mas qual seria o motivo? Estariam perdendo dinheiro? Tendo concessões cassadas? 
Nada disso. O ranking dos bilionários da Bloomberg, divulgado em janeiro deste ano, revela que os três herdeiros de Roberto Marinho – Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto – se tornaram ainda mais ricos em 2013. O patrimônio somado do trio alcançou nada menos que US$ 23,5 bilhões – o que os coloca como a família mais rica do Brasil e uma das mais prósperas do mundo, graças a um quase monopólio midiático que extrai mais de 99% de suas receitas aqui (confira aqui a lista dos bilionários). 
Há, portanto, um paradoxo. Se estão tão ricos, e ficando cada vez mais ricos, por que estão tão nervosinhos?

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