sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Artigo de opinião:O fraco desempenho do governo Eduardo Campos

Julio Lossio

De acordo com a legislação, as despesas com Investimentos são aquelas destinadas para o planejamento e execução de obras, aquisição de imóveis, instalações, equipamentos, etc. Por exemplo: construção ou recuperação de rodovias, escolas, hospitais e outros equipamento públicos.

Não resta dúvida quanto à significância dos investimentos públicos na contribuição para a melhoria da qualidade de vida da população, especialmente nas áreas da saúde, educação, habitação, segurança, assistência social e infraestrutura. Além disso, esses investimentos refletem diretamente no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), ajuda a consolidar o desenvolvimento da economia e a reduzir as desigualdades sociais e regionais.

Os investimentos do estado tem maior relevância, assim como da União, uma vez que os estados têm participação de 25,7% de toda a arrecadação tributária nacional, enquanto os municípios apenas 16,6% (CNM 2007), ficando o restante com a União.

O Governo do Estado de Pernambuco, no entanto, tem se mostrado pouco eficaz na realização dos investimentos necessários, o que se percebe claramente quando se relaciona o orçamento aprovado para essa rubrica e sua baixa capacidade de execução.

Desde 2007, o percentual de realização tem sido bem abaixo do planejado, alcançando os seguintes indicadores: de 2007 a 2010, respectivamente, foram executados apenas 38%, 50%, 54% e 51% do orçamento destinado a investimento.

Iniciado o segundo mandato, a situação não melhorou. Ao contrário, caiu para 42% em 2011, chegando a 62% em 2012. Em 2013, até o mês de outubro, o governo executou apenas 31% de tudo que havia previsto para investimentos no estado.

Prefeito de Petrolina.


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