Por Marcela Balbino, repórter do Blog do jamildo
Os dez vereadores de Caruaru presos pela Operação Ponto Final realizada
pela Polícia Civil na quarta-feira (18) cobravam uma propina de R$ 2
milhões para que projetos fossem aprovados pela Câmara. Entre os
envolvidos, sete são vereadores que estão cumprindo o primeiro mandato.
As acusações contra o grupo são de corrupção passiva, concussão e organização criminosa.
Entre os projetos "taxados" pelos vereadores está a implantação do
sistema de BRT (Bus Rapid Transit) na cidade, orçado em R$ 250 milhões.
Segundo o delegado Erick Lessa, responsável pelo caso, outros quatro
projetos enviados pelo executivo municipal estão sob investigação, mas
os detalhes não foram divulgados para não atrapalhar o andamento do
processo.
Como a Câmara de Caruaru é composta de 23 vereadores e, além dos 10
presos outros estão sendo investigados, os suplentes já começaram a ser
chamados.
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