A
família de João Goulart autorizou na tarde desta segunda-feira (18) a
exumação do corpo do ex-presidente, que morreu na Argentina em seis de
dezembro de 1976. A procuradora do Ministério Público Federal (MPF)
Suzete Bragagnolo, presente em audiência da Comissão Nacional da Verdade
(CNV), em Porto Alegre, declarou que 'a tendência' é que seja realizado
o procedimento. Apesar de não ter sido estabelecido um prazo, ela
indicou que pode acontecer em breve.
A procuradora
afirma que o encaminhamento de um pedido de exumação à Justiça depende
do cumprimento de duas tarefas pelo MPF: reunir informações fornecidas
pelo médico que atendeu o ex-presidente após a sua morte, em São Borja, e
apresentar uma lista de possíveis substâncias químicas que poderiam ter
causado a morte de Jango.
Amanhã, a procuradora vai ouvir o depoimento do médico que atendeu João Goulart, Odil Rubim Pereira, em São Borja. Suzete espera também a relação de substâncias que poderiam ter causado a morte do ex-presidente e quais delas poderiam ser detectadas em uma exumação 30 anos após a sua morte.
De acordo com a procuradora, a Polícia Federal (PF) afirma que pelo menos duas substâncias poderiam ser identificadas, o que justificaria a exumação do corpo. O neto do ex-presidente, Christopher Goulart, que autorizou o pedido, disse que a exumação é importante para 'esclarecer os fatos' à família e ao país. Os familiares de João Goulart acreditam que 16 substâncias poderiam ter provocado o ataque cardíaco, causa até agora oficial da morte de João Goulart.
“É dever do Estado fornecer todos os meios para uma investigação sobre as causas da morte de Jango”, disse a filha do ex-presidente, Denise Goulart.
Desde 2007 há uma Ação Civil Pública que procura apurar as causas da morte de João Goulart. O MPF retomou o caso no ano passado. O órgão, entretanto, não tem pressa, pois a tecnologia adequada para a exumação teria que ser buscada no exterior.(BLOG DE MAGNO)
Amanhã, a procuradora vai ouvir o depoimento do médico que atendeu João Goulart, Odil Rubim Pereira, em São Borja. Suzete espera também a relação de substâncias que poderiam ter causado a morte do ex-presidente e quais delas poderiam ser detectadas em uma exumação 30 anos após a sua morte.
De acordo com a procuradora, a Polícia Federal (PF) afirma que pelo menos duas substâncias poderiam ser identificadas, o que justificaria a exumação do corpo. O neto do ex-presidente, Christopher Goulart, que autorizou o pedido, disse que a exumação é importante para 'esclarecer os fatos' à família e ao país. Os familiares de João Goulart acreditam que 16 substâncias poderiam ter provocado o ataque cardíaco, causa até agora oficial da morte de João Goulart.
“É dever do Estado fornecer todos os meios para uma investigação sobre as causas da morte de Jango”, disse a filha do ex-presidente, Denise Goulart.
Desde 2007 há uma Ação Civil Pública que procura apurar as causas da morte de João Goulart. O MPF retomou o caso no ano passado. O órgão, entretanto, não tem pressa, pois a tecnologia adequada para a exumação teria que ser buscada no exterior.(BLOG DE MAGNO)
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