Para
o jornalista Ruy Castro, colunista da “Folha de São Paulo” e autor de
“bestsellers” como as biografias de Garrincha e Nélson Rodrigues, o
político brasileiro, hoje, que o Rio de Janeiro “mais associa à campanha
contra os seus interesses é o governador de Pernambuco, Eduardo
Campos”.
Isso se deve ao fato de o governador ter sido a primeira pessoa a
defender que os royalties do petróleo não ficassem apenas com estados e
municípios produtores e sim repartidos com todos, indistintamente.
“Acontece que o Rio é o terceiro colégio eleitoral do país e sua
população, sensível a tais esbulhos, costuma se vingar de políticos que
considera hostis a ela. Foi assim com José Serra, a quem o carioca atribuiu a tunga do ICMS na Constituinte e o surrou sucessivamente em suas disputas presidenciais”.
O colunista concluiu o seu artigo do último dia 16, intitulado
“Depois do malfeito”, dizendo que o governador de Pernambuco agiu
rápido.
“Diante da perspectiva de ter o Rio contra si, ele – depois do
malfeito – já tenta propor acordos que, à custa da União, diminuam os
prejuízos dos (estados e municípios) produtores”.
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