Apesar
da crise econômica que ainda assola boa parte do mundo, as instituições
financeiras que apostaram na compra de participações acionárias no
exterior vêm obtendo resultados positivos. Segundo dados do Banco
Central, o segmento lidera as remessas de lucros feitas pelas filiais de
empresas brasileiras para as matrizes. Apenas no ano passado, os
investimentos externos nesse ramo somaram US$ 4,6 bilhões. Os lucros
enviados ao Brasil, no período, chegaram a US$ 3,6 bilhões — o
equivalente a 59,3% de toda a receita obtida por companhias nacionais
fora do país.
Nos
últimos anos, os bancos têm ampliado a participação nos mercados
internacionais com a aquisição de instituições financeiras e a abertura
de escritórios e subsidiárias, aproveitando as oportunidades criadas
pela crise internacional e a quebra de instituições nos Estados Unidos e
em outras regiões. Nos países mais atingidos pelas turbulências, há uma
procura intensa por instituições sólidas e de qualidade. Como o mercado
brasileiro é um dos mais fechados e mais supervisionados do mundo, os
bancos nacionais sofreram pouco com a crise e se tornaram referência em
segurança para outras nações. (Do Correio Braziliense)
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