Mesmo
após a divulgação de que a economia brasileira apresentou crescimento
de 0,9% no ano passado, abaixo até das expectativas mais pessimistas, a
presidente Dilma Rousseff evitou comentar o resultado do Produto Interno
Bruto (PIB). Em vez disso, preferiu criticar o que chamou de
"mercadores do pessimismo", que, segundo ela, questionam as medidas
tomadas pelo seu governo.
"Os
índices de desemprego são baixos. A inflação está sob controle. Agora,
neste início de 2013, a indústria começa a dar claros sinais de
retomada. Ninguém pode dizer que o Brasil não tem suas finanças sob
controle. Mais uma vez os mercadores do pessimismo vão perder como
perderam quando previam o racionamento de energia. Mais uma vez, os que
apostam todas as fichas no fracasso do País vão se equivocar", afirmou
Dilma durante discurso na convenção nacional do PMDB, realizada neste
sábado, em Brasília.
Assim
como fez o ministro Guido Mantega, da Fazenda, ao justificar o baixo
crescimento econômico, Dilma atribuiu à crise financeira internacional a
responsabilidade pela desaceleração do PIB. No entanto, destacou os
avanços dos programas sociais que, segundo ela, retiraram 22 milhões de
brasileiros da miséria e o papel do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
"Seria
impossível escapar de uma crise dessa dimensão, mas mantivemos o País
gerando emprego, distribuindo renda e melhorando a vida dos brasileiros.
Não faz tempo que crises menores do que essa quebravam o País, levavam o
País a bater na porta do FMI pedindo de joelho recursos e dólares.
Nesses dez anos, estamos construindo um novo Brasil, sob a batuta de um
grande maestro, Luiz Inácio Lula da Silva. Porque nós não abandonamos
nosso povo, a pobreza está nos abandonando", disse. (Do Portal Terra)
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