Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News
(Foto: Edilson Rodriques/Agência Senado)
247 - A Secom, presidida por Fábio Wajngarten, comprou inserções com verba pública mais de 2 milhões de vezes em sites considerados inadequados. Entre eles estão sites que divulgam notícias falsas, oferecem investimentos ilegais e até aplicativos com conteúdo pornográfico.
A reportagem do jornal O Globo destaca que “o relatório, elaborado por consultores legislativos, foi divulgado nesta terça-feira pela CPMI. Seus dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso a Informação (LAI). O relatório diz que, apesar de ter solicitado informações do período entre janeiro e novembro de 2019, a Secom só forneceu dados referentes a 38 dias, entre 6 de junho e 13 de julho do ano passado.”
A matéria ainda acrescenta que “mesmo assim, segundo o relatório, foi possível identificar que parte dos anúncios pagos pela Secom foi parar em canais com conteúdo inadequado. A verba utilizada neste período era para a campanha sobre a Reforma da Previdência e se refere a recursos distribuídos na internet por meio da plataforma Adwords e Adsense do Google. Essa publicidade é direcionada de forma automática aos sites pelas plataformas, mas é possível ao anunciante bloquear tanto sites específicos quanto categorias de assuntos.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário