FERNANDO BRITO · no Tijolaço
O despacho de Alexandre Moraes autorizando a busca e apreensão na rede bolsonarista divide os investigados em vários grupos.
O primeiro, o dos “postadores”, cujos nomes mais conhecidos são Allan dos Santos e Bernardo Kuster (parceiro de Olavo de Carvalho). Deles, Moraes resume em um anexo de 130 páginas as postagens ofensivas ou hostis ao sistema democrático. Para eles, Moraes determinou o cancelamento de seus perfis nas redes sociais, o que não foi cumprido até agora.
O segundo, de supostos “financiadores”, onde se destacam Luciano Hang (Havan), Edgard Corona (rede de academias Smart Fit) , seria responsável por impulsionar as publicações e, por isso tiveram quebrados seus sigilos bancários, desde julho de 2018. Portanto, desde a campanha eleitoral.
O terceiro grupo é o dos deputados – seis federais (Bia Kicis, Carla Zambelli , Daniel Silveira,Filipe Barros, Cabo Junio Amaral e o “príncipe” Luiz Phillipe de Orleans e Bragança, todos do PSL) e dois estaduais de SP. Todos foram intimados para, em 10 dias, prestarem declarações à Polícia sobre a rede de mentiras.
Roberto Jefferson é objeto de outro despacho, por ter incentivado Jair Bolsonaro a usar a força para tirar “demitir e substituir os 11 ministros do STF”.
Você pode ver aqui a íntegra da decisão de Moraes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário