Em frente ao Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília, o presidente da República, Jair Bolsonaro, fala ao grupo de manifestantes após carreata em seu apoio pregando o fechamento do Congresso e do Supremo e a volta do AI-5 - Foto: Orlando Brito
A sanha golpista do capitão-mor está escancarada. Nenhuma surpresa para quem conhece a trajetória de Jair Bolsonaro durante seus 27 anos como deputado federal.
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Ele sempre defendeu a ditadura militar que, ao longo de 21 anos (1964-1985), ditou os rumos políticos e econômicos no Brasil. Mostrou-se admirador desabrido de ditadores latino-americanos como o general Augusto Pinochet, do Chile.
Caso o presidente da República e sua turba de sequazes subjuguem a democracia por meio da intervenção militar, uma pergunta elementar precisa ser respondida. Como não há golpe no Brasil sem apoio do Alto-Comando das Forças Armadas, será o capitão Bolsonaro o ditador escolhido pelos generais?
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