FERNANDO BRITO · no Tijolaço
Marcelo Auler conta, em seu blog, mais um sombrio e nojento bastidor da ida de Lula ao velório e cremação de seu neto Arthur, de sete anos, no início do mês.
Desta vez, além da tentativa que sofreu do Ministério Público de que o caixão do menino fosse levado a um quartel para que o avô pudesse ver, revela que houve tentativa de limitar em uma hora a sua presença junto aos familiares, uma exigência sem pé nem cabeça para um momento como este.
Montada a aparatosa operação de “deslocamento e cerco” que se fez – como os fatos provaram, totalmente desnecessária – qual a diferença entre ficar por uma hora, duas ou três? Será que consideram “liberdade” estar num cemitário esperando a cremação do corpo de um neto?
As tentativas de humilhação só não se consumaram, conta Auler, porque Lula permaneceu altivo e digno e as rechaçou.
No regime de exceção, quando o prenderam por organizar greves dos metalúrgicos do ABC, morreu a mãe de Lula, D. Lindu. Lula deixou a cadeia na companhia de apenas dois agentes, a paisana, para comparecer ao seu velório e repetiu a visita no dia seguinte, quando do enterro, com a mesma discrição policial.
Agora, na “democracia”, Polícia, MP e Justiça unem-se para promover um espetáculo público de pequenez e mesquinharia, que só ressalta a grandeza da figura que lhes desperta o ódio dos culpados pelo inocente que condenaram.
As fotos estão aí em cima, para que você não ache exagero.
Há muito eles esqueceram o que é dignidade e é Lula, mesmo debaixo da dor da perda de um neto, aquele que a relembra e exige.
Leia toda a história no Blog do Marcelo Auler.
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