A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, hoje, por 3 votos a 1, manter a ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo em prisão domiciliar. Adriana é mulher do ex-governador Sérgio Cabral.
No último dia 8, quando teve início o julgamento, a ministra Maria Thereza de Assis Moura votou pela volta de Adriana Ancelmo para a cadeia, mas a maioria dos demais integrantes da turma não seguiu o entendimento.
Em razão disso, a ministra também não será mais relatora das ações relacionadas à Operação Calicute na Corte, que passará a ter o ministro Sebastião Reis, voto vencedor nesse julgamento, como novo relator.
Em dezembro do ano passado, Adriana foi solta por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e foi para prisão domiciliar. No pedido para derrubar a prisão preventiva, a defesa alegou que Adriana Ancelmo tem dois filhos, de 11 e 15 anos.
Após o voto de Maria Thereza, o ministro Sebastião Reis, pediu vista do processo, ou seja, mais tempo para analisar o caso. A Sexta Turma do STJ se reuniu para analisar o mérito da prisão preventiva decretada em dezembro de 2016 pelo juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio.
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