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Integrantes da CUT e de sindicatos esperaram a chegada dos parlamentares no ato do grupo "Pernambuco quer mudar", na Arcádia do Paço Alfândega, para pressionar o grupo a votar contra a reforma da Previdência. O grupo de oposição a Paulo Câmara (PSB) é formado pelos ministros Fernando Filho (sem partido) e Mendonça Filho (DEM), o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), os senadores Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra (PMDB), além dos ex-governadores João Lyra Neto e Joaquim Francisco (ambos do PSDB).
A CUT adotou uma estratégia de acompanhar as atividades dos parlamentares. "Nós vamos acompanhar cada passo dos parlamentares pernambucanos para pressionar e que eles não votem a favor dessa criminosa reforma da Previdência. Vai ser aqui nesse espaço, vai ser em qualquer outro espaço público que eles estiverem se reunindo, vai ser no aeroporto, vai ser em todos os setores", disse Carlos Veras, presidente da CUT. No aeroporto, os sindicalistas pretendem acompanhar os embarques e desembarques dos parlamentares para Brasília.
Os sindicalistas organizam um grande ato para o dia 18, data prevista para votação da reforma. Caso seja decidida por outra data, a atividade também será modificada para protestar.
CHESF
O local do ato também é palco de um protesto contra a privatização da Eletrobras e da Chesf. Parte da direção do Sindicato dos Urbanitários entrou no local. O alvo é o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho.
"A gente não permite, a gente vai até o fim nessa questão dessa ameaça de privatização da Chesf. A gente chama a atenção da sociedade não somente pela questão da privatização, mas também pela questão do que a Chesf representa para o povo nordestino", disse Fernando Neves, secretário da federação regional dos urbanitários do NE.
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