Com a divulgação dos inquéritos originados pelo acordo da Odebrecht, líderes de diversos partidos se preparam para algo ainda pior. Acreditam que, a partir de agora, personagens implicados no esquema se sentirão mais estimulados a colaborar com a Justiça. Pessoas próximas a Antonio Palocci (PT) apostam nisso. Em São Paulo, aliados de Geraldo Alckmin (PSDB) organizam arsenal para rebater possível delação do ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.
Um tucano de São Paulo afirma que integrantes do partido no Estado já começaram a acionar advogados, à espera de um movimento de Paulo Preto. Descrevem o ex-dirigente da Dersa como organizado e cercado de documentos.
Aliados do governador Geraldo Alckmin chegaram a suspirar quando o nome dele não apareceu na lista do ministro Edson Fachin, do STF. Souberam, em seguida, que as citações ao tucano foram para o STJ (Superior Tribunal de Justiça). (Daniela Lima - Folha de S.Paulo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário