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expectativa, desse domino, é a de que o presidente Michel Temer reveja
sua decisão sobre a nomeação do novo presidente da Fiocruz. Quando deixou
Brasília, na quinta-feira passada, para descansar na Restinga de A
expectativa, desse domingo, é a de que o presidente Michel Temer reveja
sua decisão sobre a nomeação do novo presidente da Fiocruz. Quando
Marambaia, Temer deixou assinado e encaminhado para o Diário Oficial a
nomeação da pesquisadora Tania Araújo-Jorge.
Houve
uma rebelião, da qual participaram o presidente da fundação, Paulo
Gadelha, o deputado Marcelo Freixo (PSOL), funcionários da instituição e
o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. Todos defendem o
respeito à democracia, pois a vencedora do pleito interno foi Nísia
Trindade, com 2.556 votos em primeira opção (59,7 %) e 534 votos em
segunda opção. A escolhida, Tania, ficou em segundo. Ela recebeu 1.695
votos em primeira opção (39,6 %) e 656 votos em segunda opção.
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Não estou criticando o presidente Michel Temer. Eu o alertei do efeito
negativo que esta decisão teria na comunidade científica. Estou
protegendo o presidente. O presidente foi levado a erro, pelo ministro
(Ricardo Barros), que lhe informou que se tratava de uma lista tríplice -
declara Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
Para
o presidente da Firjan, a Fiocruz não pode ficar submetida à influência
partidária, que considera ser coisa do Brasil velho. A informação,
entre os aliados de Gadelha, atual presidente da instituição, é a de que
o ministro Ricardo Barros (Saúde) atua com a pretenção de destituir de
suas funções todos ocupantes de postos de sua pasta ligados às gestões
petistas. Mas entre os que defendem a decisão das eleições internas, há
um reconhecimento de que todos são de esquerda, mas não têm ligação
partidária.
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