247 – Ao avaliar que "o artigo de Jânio de Freitas
desta quinta na Folha é um marco no processo crescente de rejeição a
Moro e sua Lava Jato", o jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro
do Mundo, afirma que "há, em inglês, uma palavra perfeita para designar o
que está ocorrendo: backlash. Em português popular, como diz um
clássico da MPB, é a 'volta do cipó de Arueira no lombo de quem mandou
dar'".
"Moro se valeu do apoio amplo e irrestrito da mídia e da omissão
suicida dos progressistas para avançar os sinais. Virou um super-heroi, e
parece que acreditou que podia voar, como antes aconteceu com Joaquim
Barbosa. Agora, de tanto abusar, sua invulnerabilidade se rompida. Moro
já não pode fazer tudo e ainda assim receber aplausos incondicionais.
Sua neovulnerabilidade está demonstrada exemplarmente no artigo de Jânio
de Freitas. Acabou, em suma, o super-heroi. Começa uma nova etapa, bem
mais áspera, para Sérgio Moro", escreve o diretor do DCM.
"Já não será tão fácil ele falar absurdos como o de ontem. Disse que a
Lava Jato não é partidária ao mesmo tempo em que comparecia a um evento
de João Dória. Muitos brasileiros já não estão cegos para se deixarem
levar por demonstrações de cinismo como esta do 'juiz apartidário' ao
lado de um cacique do PSDB", completa o jornalista.
Leia aqui a íntegra.
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