Nomeado interventor de Gravatá pelo governador Paulo Câmara (PSB), o
coronel Mário Cavalcanti assume as suas funções nesta quarta-feira (18),
às 8h, na Prefeitura municipal. Sua primeira providência será preparar
um ato suspendendo novas contratações e concentrando a ordenação de
despesas na figura do interventor. Este irá nomear uma Comissão para
realizar um diagnóstico de todos os contratos da administração pública.
O chefe do Executivo Estadual indicou alguns secretários para
acompanharem o interventor na sua chegada à Gravatá. Entre eles, Antônio
Figueira (Casa Civil), Danilo Cabral (Planejamento e Gestão), Fred
Amancio (Educação), Iran Costa (Saúde), Rodrigo Amaro (Controladoria) e
Ernani Medicis (Procurador-adjunto do Estado).
Para ajudar no funcionamento da máquina pública e preparar uma
reforma administrativa, foi composta uma comissão com representantes das
secretarias estaduais: João Charamba (Educação e Cultura), Ricarda
Samara (Saúde), Felipe Oliveira (Articulação Política e Defesa Social),
Flávio Figueiredo (Planejamento e Gestão), Carlos Júnior (Infraestrutura
e Serviços Públicos), Renato Cirne (Finanças), Arthur Cunha
(Comunicação e Imprensa), Rafael Amorim (Procuradoria) e Ila Carrazone
(Administração).
Às 9h, o novo interventor se reunirá com um representante do Tribunal
de Contas do Estado (TCE). Às 10h, o coronel Mário Cavalcanti segue a
agenda administrativa se reunindo com o promotor público de Gravatá e
com um representante do Ministério Público de Pernambuco.
Enquanto isso o Vice recorrerar
Apesar de ter rompido com o prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano
(Sem partido), ainda no começo da atual gestão, o vice-prefeito do
município, Rafael Preque (PSB) afirmou que iria recorrer da decisão do
Tribunal de Justiça do Estado (TJPE) sobre a intervenção na cidade. O
socialista vê com estranheza a decisão do órgão jurídico.
“Não entendo a atitude do governador. Ele sabe da minha moral. Nunca
fui investigado por nada, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), pelo
Tribunal de Justiça do Estado (TJPE), pelo Ministério Público de
Pernambuco (MPPE). Não devo nada”, disse Preque.
O vice-prefeito relatou que o seu direito na gestão “é liquido e
certo”. “Sou vice, mas me afastei do prefeito já nos primeiros meses.
Tudo que Bruno Matiniano responde é ato de gestão. Eu não sou gestor, só
respondo pela gestão quando for substituir o prefeito”, destacou.
Com informações de Carol Brito, da Folha de Pernambuco.
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