247 - Para o vice-líder do PT na Câmara, deputado
Afonso Florence (BA), a posição contrária do PSDB à aprovação da Medida
Provisória 675/15, que aumentou de 15% para 20% a alíquota de cobrança
sobre o lucro das instituições financeiras (CSLL), "deixou clara a
posição elitista" da legenda.
"O PSDB é a favor do grande capital e contra as políticas sociais.
Numa votação histórica como a de quinta-feira, para taxar o andar de
cima da sociedade, os tucanos ficaram contra os interesses da maioria do
povo brasileiro, privilegiando um setor que tem lucros astronômicos",
criticou o parlamentar.
Afonso Florence observou que a aprovação do aumento da CSLL pode
abrir caminho para a aprovação de outras medidas que permitam ao País
ter mais justiça fiscal e tributária. "Proporcionalmente aos pobres e à
classe média, os ricos não pagam imposto", comentou.
O projeto de Lei Orçamentária Anual encaminhado pelo governo ao
Congresso, nesta semana, deixa clara a diferença entre a visão do PT e
do PSDB, comentou Florence. "A LOA não é recessiva e contraria a
cartilha neoliberal e a teoria do Estado mínimo defendida pelos tucanos e
seus aliados", disse o deputado.
"O governo Dilma mantém compromissos para gerar emprego, implementar
programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família, ou seja, sem
retrocessos nas áreas sociais. Se fosse o PSDB, ao menor sinal de crise
mundial , os primeiros cortes seriam para prejudicar os trabalhadores e
os mais pobres, já que a filosofia neoliberal e mão de tesoura é que
orienta os tucanos", completou Florence.
Nenhum comentário:
Postar um comentário