Após o candidato a governador Armando Monteiro (PTB) eleger a educação como a 'prioridade das prioridades' em seu plano de governo, a coligação Pernambuco Vai Mais Longe já delineou algumas ações para o segmento. E uma delas é a criação do Sistema Estadual de Educação Básica. A política prevê incentivos financeiros, administrativos e pedagógicos do Estado aos municípios com o intuito de universalizar o acesso das crianças e jovens às escolas, garantindo também que os alunos concluam todo o ensino médio, evitando a evasão escolar. Em paralelo, o programa propõe constituir o Fundo Estadual dos Recursos do Pré-Sal para destinar todas as verbas oriundas dos royalties do petróleo para o setor em Pernambuco.
Líder nacional na
defesa de uma educação pública de qualidade, o candidato a vice Paulo
Rubem Santiago (PDT) frisou que o Sistema Estadual de Educação Básica de
Pernambuco vai exercer ações de suporte aos municípios pernambucanos
para que matriculem toda criança e jovem nas escolas de tempo integral.
Além disso, o pedetista defendeu que a Universidade de Pernambuco (UPE)
seja utilizada na formação dos professores e que os polos da UPE possam
atuar na pesquisa, monitoramento e acompanhamento dos indicadores
escolares.
Titular da
comissão que criou o Fundo Social do Pré-Sal na Câmara dos Deputados e
da comissão que aprovou a Lei dos Royalites, Paulo Rubem cravou que o
governo Armando vai constituir o Fundo Estadual dos Recursos do Pré-Sal
para vincular os recursos dos royalties à educação. Segundo o candidato a
vice, todas as verbas serão destinadas a um fundo específico para serem
aplicadas na área.
'Nós vamos criar
um Sistema Estadual de Educação Básica para universalizar o acesso das
crianças às escolas. Vamos também fazer uma intervenção na formação dos
professores, utilizando a UPE. E vamos também constituir o Fundo do
pré-sal em Pernambuco para aplicar 100% dos recursos dos royalties na
educação', garantiu Paulo Rubem, em entrevista à rádio JC News, na manhã
desta segunda-feira (14).
'Não se faz
política de Estado com ações isoladas. As escolas de tempo integral não
podem ser para poucos. Hoje, apenas 44% jovens de Pernambuco terminam o
ensino médio até os 19 anos de idade. Pernambuco tem 205 mil crianças e
jovens fora das salas de aula', denunciou Paulo Rubem
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