Está
praticamente consumado o rompimento entre Eduardo Campos e Aécio Neves
em torno de uma aliança em Minas Gerais, -- e estendida a Pernambuco --
com a ausência do pernambucano a uma festa tucana em Minas ontem, para
apresentação dos candidatos do PSDB-MG ao Senado e ao governo mineiro.
Questionado sobre a ausência de Eduardo e a possível quebra da aliança
entre os dois, Aécio disse que, de sua parte, todos os acordos que
firmou serão honrados: 'Eu continuo -- como diria o velho Otto Lara
Resende -- onde sempre estive'.
A ausência do PSB, que apoiou os governos tucanos de Aécio Neves (2003-2010) e Antonio Anastasia (2010-2014), é um indicador seguro de que Eduardo Campos poderá romper o acordo com Aécio e o PSB lançar um candidato a governador em Minas.
Em
Pernambuco os tucanos, por sua vez, se articulam para revidar,
cogitando em lançar o deputado estadual Daniel Alves para disputar o
governo do Estado. Essa solução porém e vista com grande preocupação
pelos próprios tucanos pernambucanos, por não verem aí vantagem alguma
para si, ameaçando a própria sobrevivência do partido no Estado.
No evento
de ontem em Minas, boicotado por Eduardo e seu partido, foram
confirmados os nomes da futura chapa majoritária encabeçada por Pimenta
da Veiga. O candidato a vice será o presidente da Assembleia Legislativa
de Minas, deputado estadual Dinis Pinheiro (PP), e o ex-governador
Antonio Anastasia (PSDB) vai concorrer a uma vaga no Senado.
(do blog de magno martins)
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