Da Agência Estado
Na reta final de seu mandato, a
presidente Dilma Rousseff lançará 400 licitações para tentar tirar do
papel 100 obras em todas as regiões do País. O “plano de metas” do
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) prevê
investimento de R$ 8 bilhões em estradas, duplicações, contornos anéis
rodoviários, pontes, viadutos e travessias urbanas. Serão ao todo, mais
de 6,4 mil quilômetros de obras.
Boa parte dos projetos está localizada
em cidades de regiões metropolitanas das capitais do Sul, Sudeste e do
Nordeste, bastante populosas. Entre as principais obras estão os anéis
viários do Recife e de Belo Horizonte, o Arco Sul da capital mineira,
entre Betim e Nova Lima, e duplicações de rodovias em todas as regiões
do País.
Na lista das prioridades estão trechos
da BR-101 na Paraíba, na área das divisas Bahia-Sergipe e Rio-São Paulo
(Mangaratiba), além do interior do Paraná, entre Toledo e Marechal
Cândido Rondon. Na lista, figuram dezenas de pontes na rodovia
Transamazônica, a ponte sobre Rio Araguaia, em Xambioá (TO), a
duplicação e pavimentação da BR-163 (Cuiabá-Santarém).
O “mapa da mina” das obras, que
movimentará empreiteiras, projetistas e consultorias, além de estimular
empréstimos no mercado financeiro, está preservado do risco de
paralisação no período eleitoral, a partir de julho. Como é dinheiro
federal para obras públicas, sem a necessidade de assinatura de
convênios com Estados e municípios, Dilma Rousseff poderá lançar os
editais e as obras antes das eleições.
Os novos projetos vão compor a robusta
carteira do Dnit, hoje com R$ 10 bilhões de obras em andamento. Serão
lançadas licitações para a obra, a supervisão do projeto e a gestão
ambiental do conjunto. “Isso dá mais do que uma licitação por dia até o
fim do ano”, diz o diretor-geral do Dnit, general Jorge Fraxe, ao jornal
O Estado de S. Paulo.
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