sexta-feira, 16 de maio de 2014

A politização das greves

Segundo Inaldo Sampaio informa na sua coluna, não foi apenas em Pernambuco que líderes de greve de policiais enveredaram pela política. Em Minas, após a célebre greve de 1997, o cabo Júlio César Gomes elegeu-se deputado federal, e na Bahia, em 2012, o bombeiro Marco Prisco elegeu-se vereador na capital pelo PSDB. Já na Paraíba, o deputado federal Major Fábio (PROS) mantém cativo o seu eleitorado na PM ao defender a aprovação da PEC-300, que fixa um piso salarial nacional para os militares.
O mal desses movimentos é o saldo negativo que produzem: a quebra da hierarquia e da disciplina, pilares em que se assentam as instituições militares, e sua politização. O deputado (e ex-capitão) Alberto Feitosa foi produto da greve de 97 e o ex-deputado Soldado Moisés da greve de 2000, donde se conclui que o soldado Joel Maurino, líder da greve atual, pode ser o Moisés de 2014.

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