O
governador Eduardo Campos anunciou, nesta segunda-feira (14/10), a
integração entre o Poder Executivo e o Ministério Público para as
investigações do assassinato do promotor de Itaíba, Thiago Farias.
"Estivemos reunidos, desde a manhã, com a Polícia Civil, a Polícia
Militar, o Ministério Público de Pernambuco e o Ministério Público
Federal. Todas as instituições vão dar resposta para esse bárbaro crime,
fazendo a investigação da maneira mais célere e segura. É isso que
estamos fazendo e é o que faremos. Daremos uma resposta rápida, para que
fique claro para quem age dessa maneira que aqui não haverá
impunidade", destacou o governador.
O
chefe do Executivo estadual conversou com a Imprensa local após reunião
da qual também participaram o procurador-geral do Ministério Público de
Pernambuco, Aguinaldo Fenelon, e os secretários estaduais Wilson
Damázio (Defesa Social), Tadeu Alencar (Casa Civil) e Mário Cavalcanti
(Casa Militar). Durante o encontro, Eduardo telefonou para o
procurador-geral da República e conselheiro nacional do Ministério
Público Federal, Rodrigo Janot, que designou três procuradores e dois
conselheiros para atuarem em conjunto nas investigações. "Eles estão
chegando já nesta terça-feira (15/10) para nos ajudar, num trabalho
integrado das instituições, para que, no mais curto prazo de tempo
possível, possamos ter a conclusão do inquérito. Já temos algumas linhas
investigativas, que vão ser aprofundadas nas próximas horas, e
informaremos tão logo tenhamos notícias mais concretas", disse Eduardo
Campos.
O secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, ressaltou que as linhas de investigação não serão divulgadas nesse momento. "As
linhas investigativas são as mais variadas, como se deve fazer numa
apuração. Isso está sendo feito com todo o cuidado nesse caso",
destacou. "Pernambuco vai
responder. O sistema de Justiça está unido nesse momento aqui em
Pernambuco, e recebemos apoio do Ministério Público Federal e de todo o
sistema nacional de Justiça. Vamos botar na cadeia este assassino ou
estes assassinos, seja quem for. O lugar deles é na cadeia. Vamos fazer
todos os esforços. Este crime não ficará impune", colocou o
procurador-geral do Ministério Público, Aguinaldo Fenelon.
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