(AE) – O coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante
Ustra afirmou nesta sexta-feira, 10, que “lutou pela democracia” e negou
ter cometido crimes durante o regime militar. “Nunca fui assassino”,
disse Ustra aos integrantes da Comissão Nacional da Verdade.
O coronel foi convocado como parte das atividades do colegiado, que
ouviu também o ex-agente Marival Chaves Dias do Canto. Ele confirmou que
Roberto Artone era agente da repressão e poderia dar informações sobre
desaparecidos político, conforme revelou o jornal O Estado de S.Paulo,
nesta sexta. O depoimento, ainda em andamento, foi aberto ao público e é
transmitido na internet pela comissão.
Antes das perguntas, Ustra fez um depoimento inicial em que defendeu
sua atuação no período militar. “Estávamos cientes de que estávamos
lutando para preservar a democracia. Lutávamos contra o comunismo. Se
não fosse a nossa luta, hoje eu não estaria aqui porque eu já teria ido
para o paredão”, afirmou. “Hoje não existiria democracia nesse País”,
completou.
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