Do JC Online
A família da pernambucana
Maria Aparecida de Souza Lima, 48 anos, que apareceu morta num hotel na
cidade de Faro, em Portugal, pede ajuda para trazer o corpo de volta ao
Brasil. Aparecida era de Petrolina, no Sertão do Estado, mas trabalhava
como babá e empregada doméstica em Leiria (Portugal), onde morava, havia
seis anos.
No último dia 4 de janeiro, ela foi
encontrada com sinais de enforcamento e hematomas pelo corpo, num dos
quartos do hotel. “Só ficamos sabendo no dia 16 e se não conseguirmos
fazer o traslado até 4 de fevereiro, ela será enterrada como indigente”,
diz Irene dos Santos, sobrinha da vítima.
Os parentes já fizeram contato com uma
agência funerária em Portugal, para providenciar a vinda do corpo.
“Porém, a lista de documentos que eles pedem é muito grande, não vamos
conseguir tudo em uma semana apenas, por isso queremos a intervenção de
alguma autoridade, para evitar o enterro como indigente”, explica.
Além da documentação, a família ainda
precisa vender um carro para levantar o dinheiro necessário ao serviço
funerário, avaliado em 4,1 mil euros (cerca de R$ 13 mil). Maria
Aparecida era solteira e não tem filhos. Ela vivia com duas amigas em
Leiria e viajou a Faro no dia 29 de dezembro com o namorado. O último
contato com as amigas de Portugal foi feito no dia 3 de janeiro, conta
Irene.
“Era um namoro recente, de dois meses. A
polícia esteve na casa dele, mas não o encontrou. A família argumentou
que ele era de maior e respondia pelos próprios atos”, informa Irene.
Segundo ela, as três malas que Aparecida tinha levado na viagem e todos
os documentos, incluindo endereço, estavam no hotel. “Não furtaram
nada.”
De acordo com Irene só no dia 16 de janeiro a polícia esteve na casa onde Aparecida morava e informou às amigas que a babá estava morta. “Elas nos avisaram, temos muita dificuldade para obter informações com a polícia”, lamenta Irene.
De acordo com Irene só no dia 16 de janeiro a polícia esteve na casa onde Aparecida morava e informou às amigas que a babá estava morta. “Elas nos avisaram, temos muita dificuldade para obter informações com a polícia”, lamenta Irene.
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