Abaixo, nota do Ministério da Saúde.
Nota à imprensa
A respeito da matéria “Grupo diz ter discutido projeto com Padilha”, publicada na Folha de São Paulo desta sexta-feira (20), a assessoria de comunicação social do Ministério da Saúde esclarece que:
1) O ministro Alexandre Padilha não conhece e em nenhum momento se reuniu com os senhores Wladimir Garcez e Carlinhos Cachoeira e nem recebeu qualquer pessoa a pedido deles.
2) Segundo a reportagem da Folha de São Paulo, a gravação teria ocorrido em 29 de março de 2011. Nesta data, bem como no mês de março daquele ano, o ministro não teve nenhuma reunião ou audiência cujo assunto possa guardar relação com o teor da conversa gravada.
3) Os projetos apresentados em audiência ao ministro da Saúde ou ao seu gabinete são submetidos às respectivas áreas técnicas para análise e parecer. Nenhum andamento é dado sem o parecer técnico.
4) A gestão do ministro Alexandre Padilha tem como prioridade combater desperdícios, melhorar o controle de gastos, aprimorar a gestão e aumentar a fiscalização de recursos públicos. Isso tem sido evidenciado em várias ações envidadas desde a sua posse, que geraram economia de R$ 1,7 bilhão nos gastos com a compra de medicamentos e insumos em 2011 em comparação a 2010. Recursos que se reverteram na ampliação do acesso aos usuários do Sistema Público de Saúde – SUS.
5) É importante ressaltar que a orientação desta gestão sempre foi, e continuará sendo, a de rechaçar qualquer iniciativa ou pleito que representem interesses que não os da administração pública e dos usuários do SUS.
O ministro Padilha também cita coluna da ombudsman da Folha, Suzana Singer, publicada no jornal no último domingo. No texto, ela condena a ilação do jornal sobre ele. Abaixo, o trecho que cita o ministro:
“Na sexta-feira passada, a Folha apontava um possível envolvimento do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e do bicheiro com base em apenas uma conversa na qual um assessor de Cachoeira diz que o ministro autorizou o desenvolvimento de um projeto, depois de uma reunião em Brasília. Novas evidências podem surgir, mas, por enquanto, projeta-se uma sombra de dúvida sobre o ministro sem que haja nada de concreto”
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