Márcia Oliveira de Aguiar e Fabrício Queiroz (Foto: Reprodução)
247 - Investigadores do Ministério Público do Rio foram às ruas nesta terça-feira (23), agora em parceria com agentes da Polícia Militar em Belo Horizonte, para tentar capturar Márcia Oliveira, mulher de Fabrício Queiroz, preso na última quinta-feira (18) em São Paulo por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio, onde assessorava o atual senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), ex-deputado estadual.
Ao ser encontrado por policiais na semana passada, em Atibaia (SP), Queiroz estava escondido em numa casa de Frederick Wassef, advogado do senador.
O juiz Flávio Itabaiana Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), citou mensagens de Márcia que chegou a comparar o marido com um bandido "que tá preso dando ordens aqui fora, resolvendo tudo". O objetivo dele seria interferir nas investigações.
Uma das testemunhas que deixaram de ser ouvidas foi Danielle Nóbrega, ex-mulher do capitão do Bope, Adriano Nóbrega, miliciano morto no começo deste ano pela polícia na Bahia e que era ligado à família Bolsonaro.
Ele chefiava o chamado Escritório do Crime, grupo de milicianos matadores de aluguel e suspeito de envolvimento com a morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada pelo crime organizado. Ativista de direitos humanos, a ex-parlamentar denunciava a violência policial e a atuação de milícias nas favelas.
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