domingo, 10 de maio de 2020

Fundação proíbe músicas de Cazuza em atos antidemocráticos


Ancelmo Goisde O Globo
Domingo passado, durante aquelas manifestações contra o STF e o Congresso — com o apoio de Bolsonaro —, muitos manifestantes cantaram a música “Brasil”, de Cazuza (1958-1990), George Israel e Nilo Romero. É aquela dos versos “Brasil, mostra a tua cara/Quero ver quem paga/Pra gente ficar assim”.
A querida Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, diz que é inaceitável ver a canção ser usada junto a gritos de ordem e cartazes que pedem o fim da democracia.

Por isso, com base no artigo 29 da Lei de Direitos do Autor (9610/1998), a Viva Cazuza publicou a proibição da execução de qualquer obra ou interpretação do artista em qualquer evento ou manifestação dessa natureza. “Qualquer um que desrespeite a proibição estará sujeito à aplicação das sanções civis e penais cabíveis em virtude de violação de direitos autorais”.
E mais...
Lucinha diz que apoia a democracia, e não a violência. “Seguimos as orientações da OMS, que recomenda que a população fique em casa, em isolamento. Pensando no bem de todos, sendo solidários e trabalhando para diminuição do sofrimento e privação dos mais vulneráveis”.

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