Congresso vê ministro ‘vaidoso’
Daniela Lima – Folha de S.Paulo
Narciso e o espelho d’água - Não causou repique nem no mercado nem na cúpula da política a ameaça de Paulo Guedes (Economia) de deixar a equipe de Jair Bolsonaro caso a reforma da Previdência fracasse. Gestores de investimentos e deputados apontaram o mesmo motivo para a falta de reação: ninguém é insubstituível. Operadores dizem estar mais preocupados com a entrega efetiva do que com o nome que levará a proposta adiante. No Congresso, a fala foi lida como um recado ao Planalto, mas eivado de vaidade.
O ministro disse em entrevista à revista Veja que, se a reforma for muito reduzida pelo Parlamento, deixará o governo. Gestores lembraram que essa não é primeira vez que Guedes sinaliza desapego ao cargo —e que ninguém acredita que ele vá sair agora.
Quem é que manda - Um desses operadores lembra que mais relevante do que a permanência do ministro é o comprometimento de Bolsonaro com as novas regras de aposentadoria.
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